Testando o WP-CodeBox Plugin

Hoje decidi instalar um plugin do wordpress para formatar os códigos que quero postar neste blog.

Eu escolhi o WP-CodeBox, que teve uma fácil instalação, e se tem várias opções de linguagem.

Estou executando abaixo o exemplo descrito no Wp-CodBox Demo e o comportamento abaixo mostra-se ser bem legal.

**Example 1: PHP, no line numbers**

    

**Example 2: Java, with line numbers, collapse codebox**

    public class Hello {
      public static void main(String[] args) {
        System.out.println("Hello World!");
      }
    }

**Example 3: Ruby, with line numbers starting at 18, code downloading(ruby.txt)**

    class Example
      def example(arg1)
        return "Hello: " + arg1.to_s
      end
    end

Kleber Rodrigo de Carvalho

Linux

Linux

Comecei a usar Linux em 1997 quando estava no meu primeiro ano de faculdade. O que me fez a usar esse SO foi a curiosidade. Não queria me basear nas opiniões dos meu professores onde alguns defendiam o Linux e outros o Windows. Então minha primeira distribuição que usei foi a Slacware. Bom, imagine em 1997 ou seja a mais dez anos atrás um iniciante em Linux usando um Slackware. Foi difícil, e apanhei muito. Mas sabe como é, eu estava no primeiro ano de Ciência da Computação, e fuçar, descobrir, ler fóruns era o que eu mais gostava de fazer (e mais gosto ainda hoje). Escutava pessoas dizerem (em 1997), não sei porque ainda existem pessoas que usam o Windows, o Linux é melhor, Linux rocks, Linux is the best etc etc. Eu é claro, com a surra que tomava por ser iniciante pensava, como pode um usuário de computador tipo minha mãe, minha irmã meus sobrinhos e primos, trocar um Windows que embora fosse muito ruim (eu seja a tela azul era freqüente) naquela época( Windows 98), não exigia que a pessoa precisasse compilar seus programar em C/C++, montar e desmontar devices, se matar para configurar o mouse, monitor, escaner e impressora.

Bom é claro que depois da minha primeira impressão do Linux, passei para várias distribuições, e posso dizer, que nunca acreditei que o Linux realmente fosse para desktop, ou seja nunca o Linux conquistaria os usuário tipo minha mãe, minha irmã meus sobrinhos e primos. Esse usuário só poderiam usar o Linux se eu tivesse perto (ou algum profissional da área) deles para ajudar no que fosse necessário.

Achava que aquele negócio de compilar programas, era legal para o pessoal de informática (na verdade para uma área mais especifica dentro área de informática, que se chama desenvolvimento de Software), mas o usuário leigo não ter nem saber de compilar as coisas antes de usar, mesmo que eu falasse para eles que compilar aquilo traria um melhoria de performance. Sem contar que sempre que precisava compilar algo ou instalar algo tinha o problema de dependência. Dai eu ficava horas tentando encontrar qual era a dependência. Ou seja, era legal para mim, porque eu sou da aérea de tecnologia.

Como sempre escutei os usuário Linux dizerem, não sei porque as pessoas não usam o Linux. No fundo eu tinha uma resposta, o Linux era muito chato para o usuário leio, afinal de contas ele quer sentar na frente do computador e usar, pare de pensar que usuário de computador gosta de fuçar, compilar, pesquisar e etc.

Bom os anos se passaram, até que usei o Kurumin. O Kurumin realmente tinha sido a melhor distribuição Linux que eu tinha instalado e configurado até aquele momento. Reconheceu quase todo o meu hardware e quando tinha problemas eram fáceis de resolver, pois era baseado no Debian via Knoppix e Kanotix. Tinha um esquema que ícones mágicos que eram shell scripts que facilitavam a vida o usuário (não sei se essa idéia veio do Kurumin ou de outra distribuição). Tinha o esquema de Live CD, ou seja você usava o SO pelo CD, e só instalava quando realmente queria usar. Lembro que na época era a melhor distribuição para nós brasileiros, porque a compatibilidade com o nosso harware (vendido no Brasil) era excelente. Naquele momento eu pensei, o Linux está no caminho certo para alcançar a confiança do usuário leigo, principalmente dos brasileirso. Depois do Kurumin, decidi instalar o Ubuntu, que tinha o mesmo conceito, ser um Linux para leigos e não para o pessoal da area de informática. Ao contrário do Kurumin, o Ubuntu tinha uma empresa por trás dele.

O Ubuntu é que teve seu primero release em outubro de 2004 que é uma destruição baseada no Debian GNU/Linux, é a distribuição que tem mas chance de alcançar o usuário leio tipo minha mãe, minha irmã meus sobrinhos e primos. O Ubuntu é facil de usar, tem versões localizadas, tipo em português, espanhol etc, sendo que o mesmo SO é usuado no mundo inteiro, ou seja não é uma distribuição recomendada para brasileiro ou falantes qualquer outro idioma.

Tem um imenso grupo de voluntário que participam do projeto. Por exemplo hoje posso afirmar que um usuário que não fale somente português, pode se aventurar com o Ubuntu. A ideia do Ubuntu é ser fácil, ou seja nada complicar as coisas. Você consegue instalar programas neles facilmente, tudo na interface gráfica. Podemos usar a interface gráfica preferida tipo Ubuntu com o Gnome e Kubuntu com o KDE, o ususário escolhe qual ele prefere.

O Ubuntu tem um site e um forum caso o usuário tenha problemas, em português, e o mesmo SO é usado no mundo inteiro, não é uma distruição localizado, tipo como o Kurumin.

Se você hoje quer experimentar algo diferente do windows, realmente recomendo o Ubuntu.

Kleber Rodrigo de Carvalho

Teste sua conexão de Internet

Encontrei 2 sites para testar a conexão de internet, muito interessante:

O SpeedTest faz um excelente trabalho, e ainda possui um visual bonito.

Mas o problema que ando enfrentando no momento, que me fez chegar ao SpeedTest, foi porque tenho usado freqüentemente programas VoIP, como o Skype, Google Talk e Sametime. Para falar como pessoas do mesmo pais a minha atual conexão de internet é satisfatória. Assino o Speedy Mega 2.0 – 2Mbps no valor de R$ 109,90 (Downstream: 2 Mbps /Upstream: 300 Kbps). Realmente não tenho muito escolha pois aonde moro somente temos o Speedy, a Net com o Virtua não é suportado na região que moro.

O SpeedTest te ajuda muito saber qual a real velocidade se sua conexão com a internet. Mas descobri outro site muito interessante o VoIP Speedy Tester, que é ideal para te ajudar a entender o problemas que eu tenho no meu programa VoIP.

Por exemplo, quando falo com pessoas dentro do Brasil, não tenho problemas de cortes na voz, ou seja sempre falo e escuto perfeitamente. Agora quando falo com pessoas de outros países geralmente escuto bem, mas quando falo as vezes acontece de minha voz ser cortada. Identifiquei que no caso para falar com pessoas fora do Brasil, a distância que a voz percorre é maior, sendo assim eu fico mais limitado a minha banda.

Outra coisa que ninguém se dá conta é a importância da velocidade de Download e Upload, as pessoas geralmente só percebem na velocidade de Download esquecendo a velocidade de Upload, que é muito importante no uso do seu programa VoIP.

Repare nesta lista das velocidades para assinar o speedy da telefonica em São Paulo capital.

Speedy Start – 500Kbps – R$ 69,90

Downstream: 500 Kbps
Upstream: 200 Kbps

Speedy Mega 1.0 – 1Mbps – R$ 89,90

Downstream: 1 Mbps
Upstream: 300 Kbps

Speedy Mega 2.0 – 2Mbps – R$ 109,90

Downstream: 2 Mbps
Upstream: 300 Kbps

Speedy Mega 4.0 – 4Mbps – R$ 126,90

Downstream: 4 Mbps
Upstream: 300 Kbps

Speedy Mega 8.0 8Mbps – R$ 231,90

Downstream: 8 Mbps
Upstream: 600 Kbps

Desconsidere os valores em R$, porque isso muda muito, mas para eu adquirir um plano com um velocidade de Upload maior eu tenho que adquirir Speedy Mega 8.0 8Mbps no valor de R$ 231,90.

  • Downstream: 8 Mbps
  • Upstream: 600 Kbps

Conversando com o atendente percebi que velocidade de Upload ou Upstream, não é muito entendida, nem por ele nem por usuário em geral. Por isso fique atendo a isso. Para um bom uso de programas VoIP é necessário ter uma boa velocidade de DownStream e UPStream.

Kleber Rodrigo de Carvalho

Como se tornar um programador Java

Pessoal

Enquanto existem pessoas preocupadas com o fim do Java, existem outras querendo aprender Java.

Baseado no artigo que li há muito tempo atrás, sobre Quer ser um desenvolvedor Java, decidi aqui fazer uma receita mais atualizada para as pessoas se tornarem um programador Java. No artigo Quer ser um desenvolvedor Java o Hildebrando Furlan Neto fala sobre o item 1 – Faça uma faculdade de tecnologia, então aqui não quero discutir se você já trabalha com alguma linguagem de programação ou tem experiência com desenvolvimento de software, mas é importante o item 1 mencionado pelo Hildebrando. Quando eu iniciei meu curso técnico em processamento de dados em 1994, investi muito em lógica de programação, é isso me ajudou muito a aprender a linguagem C na época, quando entre na universidade as coisas realmente ficaram mais fáceis.

1. Lógica de Programação

Sendo assim recomendo fortemente para aqueles que nunca programaram, estudar essa seqüencia:

  • Lógica de Programação

Entender lógica de programação é muito importante. Neste caso não recomendo nenhum livro ou tutorial especifico, se concentre em procurar isso na Google, existem sempre ótimos tutoriais e livros disponíveis, tanto em inglês como em português. Recomendo livros e tutoriais bem recomendados, se for comprar livros, veja as recomendações dele, se for baixar alguns tutorial na internet, veja o que as pessoas acham dele. Numa rápida pesquisa aqui achei vários.

Encontrei o Curso Básico de Lógica de Programação, que parece ser um ótimo guia para lógica de programação.

2. Paradigma de linguagem de programação

  • Programação estrutura e Programação orientada a objetos

Entender esses 2 paradigmas de programação é muito importante. Hoje quando se compra um livro sobre Java, alguns abordam o mesmo assunto, tipo aprender Orientação a Objetos com Java junto. Como a minha primeira linguagem de programação foi o C, eu aprendi junto com o C o paradigma de programação estruturada. Sendo assim, se você quer se tornar um desenvolvedor Java, se concentre em programação orientado a objeto.

Abaixo as links do wikipedia em português:

Linguagem de programação
Programação estruturada
Linguagem orientada a objetos

Abaixo links do wikipedia em inglês, que parecer estar mais completo:

Programming language
Structured programming
Object-oriented programming

Bom, neste momento você tem tudo para poder investir em uma linguagem de programação, no caso o Java.

3. Java e OO

E importante você se concentrar em aprender Java, neste momento, embora haja uma forte demanda para que você pule os passos indo direto para JSP e Servlets.

Antes de você iniciar no mundo Java na Web, e imprescindível você conhecer muito bem a linguagem Java.

Então agora eu recomendo alguns livros para você, sobre Java:

Java: Como Programar da Deitel, que está na sexta edição em português, parece que domina o mercado nessa área de Java e OO para iniciar. Mas você pode escolher um livro sobre Java da sua preferência, mas pelo que tenho conversado com vários alunos, os profissionais sempre recomendam este livro. É muito importante, você sempre ao adquirir um livro ver a recomendação do livro, e também ver se o livro está desatualizado ou não. A ultima versão do Java How to Program (7th Edition), para quem quiser adquirir a versão em inglês.

Eu também recomendo o livro Core Java 2: Fundamentos – vol. 1, quando comecei em Java eu estudei por esses livros, tanto o volume 1 como o volume 2, mas isso foi por volta de 1997, e naquela época usei a versão em inglês mesmo. Em português eu encontrei apenas o Core Java Fundamentos Volume 1, que hoje se encontra na sétima edição, o original que encontrei na amazon está na oitava edição:

Core Java(TM), Volume I–Fundamentals (8th Edition)
Core Java(TM) 2, Volume II–Advanced Features (8th Edition)

Java em poucas palavras (In A Nutshell), parece ser também uma boa introdução, pelo menos quando pesquise na amazon, encontrei bons comentário deste livro.

Java In A Nutshell, 5th Edition (Paperback)

Um livro que está na moda, e todos falam bem é o Head First Java, 2nd Edition, por isso acho que esse livro vale a pena também pois tem boas indicações e comentários

A Caelum uma empresa de treinamento Java, além de oferecer um curso Java e Orientação a Objetos, oferece uma apostila, que é quase um livro, totalmente em português aqui e grátis, baixe a vontade.

Além disso, temos também na categoria Java e Orientação a Objetos, os cursos Introdução à Programação I e Introdução à Programação II disponibilizados no projeto JEDI, com apostila, apresentação, vídeo aula e exercícios, além de uma estrutura para tirar dúvidas de casa lição.. Ou seja, para você investir nisso, você pode ser inscrever no curso do JEDI, que é uma excelente iniciativa na carreira Java, e também grátis.

Depois do tópico Java e Orientação a Objeto, você pode estudar Estruturas de Dados também, que é recomendável neste momento.

4. Estruturas de Dados

Novamente vou fazer propaganda da Caelum e do JEDI.

A Caelum disponibiliza o curso Algoritmos e Estrutura de Dados em Java, com apostila em português disponível aqui.

O JEDI também disponibiliza um curso de Estruturas de Dados com apostila, apresentação, vídeo aula e exercícios também, que é outra fonte de estuda para estudar sobre Estruturas de Dados grátis também.

Vocês perceberam que avancand0 no estudo de Java, que existem segmentos diferentes para desenvolver Software em Java. Aplicações standalone ou aplicações batch, ou seja programa sem interface gráficas. Esse programas serão feitos por você muitas vezes, quando vocês estiverem aprendendo a linguagem Java, e é claro existem aplicações no mundo real para este tipo de aplicação.

5. Design Pattern

Depois que você já está bem afiado em OO, Java e estrutura de dados chegou a hora de estudar Design Pattern. Perceba que neste momento você deve estudar Java Design Pattern e não JEE Design Pattern.

Para este o estudo de Java Design Pattern eu indico os seguintes livros:

Design Patterns: Elements of Reusable Object-Oriented Software, este livro é o mais famoso na area de design pattern, conhecido pelo time de escritores Gang of four (Erich Gamma, Richard Helm, Ralph Johnson, John M. Vlissides). O exemplos desse livro estão em C++, mas isso não será um problema para quem já conhece o java. Este mesmo livro tem uma versão em português intitulado com o Padrões de Projeto.

Outro livro muito recomedado para Design Patterns é o Head First Design Patterns.

Temos também o Padrões de Projeto em Java e sua versão em inglês Design Patterns in Java, para quem quer ver os exemplos em códigos Java.

Para quem não quer gastar dinheiro o livro Java Design Patterns , está disponibilizado aqui, para qualquer que queira estudar por ele.

6. AWT/Swing/SWT

AWT/Swing/SWT são APIs para desenvolver programar com interface gráfica em Java. Eu Já falei isso aqui no blog, neste momento vocês estarão aprendendo a construir aplicações no estilo Visual Basic e Delphi. Lembrando que nestes livros sobre Java para iniciante, abordam apenas o tópicos sobre interface gráfica de uma maneira geral. Se você quer se especializar em desenvolver softwares com interfaces gráficas em Java, recomendo comprar um livro somente sobre assunto como AWT, Swing ou SWT.

7. Java na Web

Esse é o assunto alvo para muitos desenvolvedores. Muito estudam tanto para chegar aqui, e finalmente desenvolver aplicações Java para a Web.

Mais é muito inportante neste momento inicial você se concentrarem em 2 tópicos.

7.1 HTML

HTML é a linguagem de marcação de texto que os nossos browser como o Firefox e IE (Internet Explorer) entendem. Tudo o que você visualiza dentro de um browser, foi desenvolvido e escrito usando HTML. Então HTML é essencial neste momento. Se concentre em estudar HTML através de livros com boas recomendações e atualizados.

Já vi muitas pessoas estudando feito desesperado JSP e Servlets API para construir aplicações Web em Java sem a mínima noção do que é HTML, então recomendo fortemente concentrar esforços em HTML antes de ir para JSP e Servlets.

7.2 JSP e Servlets

Finalmente você chegou no momento para desenvolver aplicações Java para Web. Por desespero você não ve a hora de aprender Struts, que é o framework para desenvolvimento Web mais ultilizado do mercado (muitas oportunidades de empregos pedem Struts). Mas antes de partir para o Struts, pense em estudar bem JSP e Servlets.

JSP e Servlets são APIs para desenvolvimento em Java, por exemplo o framework Struts usa muito a API Servlets.

JSP ( Java Server Pages) é a tecnologia de visualização no mundo Java. Podemos comparar inicialmente JSP com PHP. Em Java diferente do PHP, onde só usamos scripts dentro de páginas PHP, podemos fazer a mesma coisa com o JSP, mas devido as recomendações de boas práticas usamos o JSP somente para a camada de visualização do nosso sistema.

Neste momento recomendo você estudar muito JSP e Servlets. Por isso fica a vontade em escolher um bom livro que apenas aborde JSP e servlets.

Eu estudei JSP e Servlets por esses:

Core Servlets and Javaserver Pages: Core Technologies, Vol. 1 (2nd Edition)

Core Servlets and Javaserver Pages: Advanced Technologies, Vol. 2 (2nd Edition)

Core Servlets e Java Server Pages – Vol. 1 existe em português também, por isso também recomendo.

O problema desse livros é que eles são um pouco velho (principalemente as versões em português), e a tecnologia muda muito rápido, por isso eu recomendo o Murach’s Java Servlets and JSP, 2nd Edition, que é novo e parece ser bem interessante também. Achei um interessante discussão sobre esse livro no the server side. No mesmo the server side encontrei um livro grátis, em inglês com o titulo de Servlets and JavaServer Pages: The J2EE Technology Web Tier.

Na próxima parte deste artigo vou escrever o que vem depois de JSP e Servlets.

Last update: March, 18, 2008

Kleber Rodrigo de Carvalho

Java o passado e o futuro

Hoje em dia se tem falado muito do futuro do Java. Será que o Java está em declínio ? Será que vale a pena aprender Java ainda ? Ou seja, várias perguntas surgem na cabeça do desenvolvedor e principalmente naqueles que iniciaram agora na area de desenvolvimento de Software.

O Cesar Taurion escreveu no blog dele o artigo Java hoje e amanhã, assim como já tinha indicado um artigo Java é o novo Cobol, falando exatamente sobre o futuro do Java. Isso sem citar outros milhões de posts e fóruns que discutem exatamente isso. Para nós entendermos o que está acontecendo com o Java hoje, é importante olharmos o passado um pouco, afinal de contas, como dizia um professor de História da Ciência e da Técnica, na univeridade, quando eu perguntei porque um curso de história era importante em um cursos de ciência da computação, ele me respondeu o seguinte: “A historia nós faz analisar o que já aconteceu no passado”. Dai eu extraio uma frase, que sempre repito na minha vida, os inteligentes aprendem com os próprios erros, os sábios com erros dos outros.

Voltando a historia, em 1996 quando eu me formei do meu colégio Técnico em Processamento de Dados, eu fiz uma analise do Mercado na área de desenvolvimento de Software. O mercado era mais ou mesmo assim. As Universidade ensinam linguagem tipo C/C++, Pascal etc, mas os profissionais na grande maioria quando entravam no mercado de trabalho, trabalhavam como Clipper, Visual Basic e Delphi. Existiam realmente poucas oportunidade e sistemas que eram desenvolvidos na área comercial usando essa linguagens que as universidades ensinavam. Os alunos estudavam linguagem tipo C/C++ e Pascal, mas o mercado de trabalho queria Visual Basic e Delphi. E claro que tinham exceções, assim como toda a regra.

Durante meu anos de universidade eu tive um forte embasamento em linguagem C, até porque cursei o curso de Bacharel em Ciência da Computação. Quando comecei a estudar metodologia de Orientada a Objetos, comecei a estudar o C++ ( uma caminho a ser seguido, afinal já programava em C) e comecei a estudar Java também.

Foi nessa mesma época que comecei a trabalhar com Linux, mais ou menos em 1997. Achava que linux e Java era lindo. Até porque me dava muito trabalho migrar um programinha do C do Windows, para o C do linux. Achava Java realmente muito bom para isso. Para vocês terem um idéia, a primeira linguagem Visual que aprendi não foi nem Visual Basic, nem Delphi, e sim o Borland C++ Builder. Naquele época por ter um tendência a achar que, programa bom deveria funcionar pelo menos em Linux e Windows, o Visual C++ da Microsoft não era uma opção embora com o Borland C++ Builder as coisas também não era tão fáceis assim.

Agora Java era o máximo para mim, foi a partir disso que eu me especializei nessa linguagem. No último ano da Universidade quando já fazia estágio, no falecido Zaz, hoje conhecido como Terra, eu era o unico desenvolvedor Java deles (da região de Piracicaba), enquanto o desenvolvimento Web era ainda era muito pouco concebida e PHP e o ASP da microsoft eram as preferidas dos clientes. Mesmo assim, se você queria ganhar bem, recomendava-se aprender Visual Basic e Delphi e desenvolver aplicações desktop, mas realmente eu gostava mesmo de Web.

Finalizando meu estágio, eu quase decidi aprender ASP e PHP, porque achava que Java não tinha muito mercado, isso foi em 1999 e 2000. Até que decidi me mudar para São Paulo. O Ano era 2001 e Java começava a bombar.

De cara o meu primeiro grande projeto em 2001 foi para um companhia de telecomunicações chamava Vesper, onde o sistema era hospedado na IBM Tutóia, com toda infraestrutua IBM e seu WebSphere (naquela época WebSphere estava engatinhando). Foi esse o meu primeiro grande projeto Java e dai em diante eu comecei a ir para o lado da IBM e seus produtos.

Mas, afinal de contas, o que aconteceu daquela época para cá ?

Aconteceu muitas coisas, uma delas que é Java começou a ser ensinado nas escolas e universidades, e finalmente o aluno começou sair da Universidade para o Mercado de trabalho, usando a mesma linguagem que ele havia estudado lá . O Alunos não precisavam mais aprender outras linguagem de programação (ma maioria das vezes). O meio científico, que tinha como linguagem preferida o C/C++ começou a olhar o Java de uma forma melhor (sim eu participei de um projeto científico na USP financiado pela FAPESP em 1998, se você falava em desenvolver pesquisa em Java, você seria completamente ignorado, o meio científico e academico dizia que cientistas programavam em C/C++). As empresas que desenvolvem produtos, passaram a ter escolhas além do C/C++ para desenvolver produtos, e Java começou a aparecer não somente no mercado comercial, mas no mercado científico e acadêmico, mas como também empresas que desenvolvem produtos.

Mas o que são produtos ?

  • Por exemplo a IBM hoje tem a linha Rational, com vários produtos desenvolvidos em Java. Antes, muitas empresas não pensariam em outra linguagem a não ser o C/C++ para desenvolver produtos, no caso ferramentas que auxiliam o desenvolvimento de software.
  • A IBM tem produtos na linha WebSphere, como WebSpehre Application Server, Websphere Message Queue, WebSphere Broker, WebSphere ESB onde Java C/C++ trabalham de forma muito bem integradas dentro desses produtos.
  • A Oracle junto com o seu Banco de Dados, empacota várias aplicações escritas em Java, assim como a IBM junto com o seu DB2. Ou seja, existem hoje realmente produtos escritos em Java.

Citei apenas alguns para vocês terem ideias. Nesse quase 10 anos que venho trabalhando e estudados Java, Java se tornou a linguagem escolhida para muitos produtos, softwares, aplicações etc.

Mas agora as pessoas perguntam, será que Java é bom para tudo ?

Será que para eu desenvolver um Sistema rápido não seria melhor usar PHP, Python, Ruby, ou Groovy ?

Assim como no passado o mercado disse, não precisamos de uma linguagem tão complexa ou poderosas para desenvolver aplicações comerciais, embora eles tivesse o C/C++ muitas aplicações eram desenvolvido em Visual Basic e Delphi. Hoje o mercado faz a mesma coisas, será que precisamos desenvolver tudo em Java, será que para determinado projeto não seria melhor PHP, Ruby, Groovy e Python ?

Então o que acontece hoje não é que Java está perdendo seu espaço. Os desenvolvedores e os tomadores de decisões estão apenas perguntando, será que isso realmente precisa ser feito em Java, ou eu posso escolher outras linguagem mais simples !
Trabalho com Java a muito tempo, e até alguns anos atrás só havia estudados C/C++ além do Java. Hoje tenho estudado e ficado em alerta em PHP, Ruby, Python e Groovy. Porque ?

Quando preciso argumentar em um projeto, sobre as vantagens de cada linguagem, preciso ter um ótimo embasamento técnico para argumentar qual a melhor solução para aquele determinado cliente. Falar que linguagem X é bom, porque eu gosto não é o melhor argumento.

Outra coisa, estudar outras linguagem não me fez gostar menos do Java. Aprender outras linguagens me fez abrir a cabeça e entender que para cada solução eu posso ter um linguagem para resolver o meu problema.

É por isso que empresas como a Sun, está investindo pesado em para portar linguagem para a JVM (assim como a microsoft faz com o seu CLR), veja o caso do Ruby como o JRuby, Python com o Jython, e o Grovy. A Sun não está abandonando o Java, eles só querem ter um número maioria de linguagens na JVM, conseqüentemente Java poderá se interagir com várias delas.

A própria IBM no Projecto Zero, usa bastante em PHP e Groovy.

Na semana passada a Sun contratou 2 desenvolvedores chave do Python e Jython, mas um indicio que termos mais uma boa alternativa de linguagem dentro da JVM.

Kleber Rodrigo de Carvalho

Java está se tornando o novo Cobol

A InfoWord lançou um serie de reportagem nomeada como 2007’s Top 10 Underreported Tech Stories, algo como As Top 10 Historias de Tecnologias mal contadas de 2007.

Como o próprio título diz “Underreported”, significa algo que não foi reportado o suficiente. A primeira noticia que eu li foi sobre Companies may have found a way around H-1B visa limits, que fala sobre como as empresas talvez tenham encontrado um meio para contornar a solicitação de vistos para os Estados Unidos.

A segunda noticia é sobre Java está se tornando o novo Cobol.

Kleber Rodrigo de Carvalho

PHP Optimized For Windows Server 2008

I really pray for it.

Nowadays I don’t recommend CGI/FastCGI over Microsoft-IIS/6.0.

Why ?

http://wordpress.org/support/topic/146225
http://wordpress.org/support/topic/131976
http://trac.wordpress.org/ticket/5951
http://wordpress.org/support/topic/131976
http://wordpress.pastebin.ca/893007
http://wordpress.org/support/topic/150484

Kleber Rodrigo de Carvalho

CGI Error Parte 2

Infelizmente depois de algumas horas tentativas, ainda não consegui resolver o problema do erro de CGI.

Na verdade existe um bug no CGI/FastCGI do IIS.

Eu achei que era um problema do wordpress:

http://wordpress.org/support/topic/146225
http://wordpress.org/support/topic/131976

Mas perceba que esse problema somente aparece no Microsoft-IIS/6.0, meu ambiente de teste aqui é Windows/Apache com CGI/FastCGI, e não tem problema. O mesmo acontece no Linux/Apache. Realmente o problema está no IIS com FastCGI.

A empresa de host que contratei, possui alguns plano e eu assino o plano Aw, com Windows e Microsoft-IIS/6.0.

Se os problemas persistirem, e ter outro custo beneficio melhor, terei que mudar.

Kleber Rodrigo de Carvalho

CGI Error

Pessoal

Alguns links do blog aqui não estão funcioando, e aparece a mensagem CGI Error.

Isto está acontecendo devido a um bug do wordpress:

http://trac.wordpress.org/ticket/5951
http://wordpress.org/support/topic/131976
http://wordpress.pastebin.ca/893007
http://wordpress.org/support/topic/150484

Na verdade já existe um fix para este bug, mas eu tenho que atualizar minha versão do wordpress, que vai levar um certo tempo.

Estarei fazendo um mais rápido possivel, mas enquanto isso você não conseguiram acessar os artigos no histórico desse blog.

Peço desculpa, e assim que corrigir estarei fazendo um novo post com os resultados dessa correção.

Kleber Rodrigo de Carvalho